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«Há clubes que fazem tudo para vencer, para se autoproclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena. Uma das coisas mais surpreendentes de tudo isto é a repetição nos nomes das equipas. São quase sempre as mesmas: Juventus, FC Porto...» - Santiago Segurola, director-adjunto do jornal A Marca

11 de novembro de 2010

A censura aos Gatos

Como poderão já ter lido hoje, o jornal A Bola perdeu dois dos seus cronistas semanais, e não, não foram Sousa Tavares e Rui Moreira, mas sim Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira. Segundo Vítor Serpa no editorial d´A Bola de hoje, Quintela ter-se-à afastado após a recusa da não publicação de uma parte da sua crónica da semana passada, arrastando consigo RAP, que também se afastou por solidariedade para com o seu colega. Ainda segundo Vítor Serpa, director do referido Jornal, a não publicação deveu-se a Quintela “continuar a usar A Bola como meio para prosseguir um cansativo e desinteressante contencioso particular com Miguel Sousa Tavares”.

Aqui fica o referido texto como deveria ter sido publicado n´A Bola:

“Na 3ª feira, Miguel Sousa Tavares insinuou que eu e o Ricardo Araújo Pereira costumamos corrigi-lo por ele ter sido o único convidado, além do Presidente da República, a não ter vindo ao “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”. O Ricardo desmentiu ontem essa tese de vendetta e julgo não ser necessário voltar a referir as inúmeras pessoas que também não aceitaram o nosso convite, pessoas que não costumamos corrigir.

(até aqui A Bola publicou. O resto foi cortado)

Talvez porque não tenham por hábito defender teses absurdas e incoerentes sobre o Apito Dourado. Por outro lado, há muita gente sobre quem costumo escrever e que foi ao programa. José Sócrates e Passos Coelho, por exemplo. Deve ser para lhes pagar o favor de terem aceite o convite.
Acha MST que hoje diremos que o convite foi um erro e que não sabemos porque o convidámos. Acha também que sabe bem porque é que não aceitou. Engana-se. Para já, não foi erro nenhum, sabemos bem porque o convidámos: para ele fazer o que faz aqui, mas na televisão, que é mais espectacular. Depois, palpita-me que ele já não sabe porque recusou: aquilo passou-se há um ano, tempo mais que suficiente para MST entretanto ter mudado a sua convicção.
Entretanto, pela segunda vez num ano, MST tenta intimidar-me por causa do que escrevo nestas crónicas. Em Janeiro pediu a Pinto da Costa para que me processasse. Desta vez, vitimiza-se e ameaça abandonar a sua crónica n’A BOLA, pretendendo que o Ricardo e eu sejamos responsabilizados pela sua saída. Depois das queixinhas, uma ameaça de amuo. Que birra se seguirá? Suster a respiração? Que outras traquinices tem MST em carteira para me sensibilizar?
Não gostava que MST deixasse de escrever aqui. Gosto de o ler. Quero que, entre outras coisas, continue a dizer que, quando Porto lhe pagou uma viagem, Calheiros estava reformado (a sério, não sei mais o que faça para desmentir isto. Trazer cá o homem? Se lhe pagar a viagem, de certeza que vem…). Por isso, deixo-lhe um pedido. Faça às nossas crónicas o mesmo que faz com as fontes que cita: não as leia. Ignore-as. Finja que não existem, não responda. É um direito que o assiste. Olhe, até vem consagrado na 5ª emenda (que faz mesmo parte da Constituição, não é como a Declaração de independência). MST pode invocá-la. Evitará auto-incriminar-se."

Pergunto-me se também cortam os textos (muitas vezes mentirosos, equivocados e por vezes a roçar a ofensa pessoal) de Sousa Tavares… Cheira-me a censura…

3 comentários:

  1. Nome director: Vitor Serpa
    Telefone: 213 463 981
    E-mail: vserpa@abola.pt

    comentarios sao de certeza benvindos...

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  2. http://bimbolagartada.blogspot.com/2010/11/carta-aberta-victor-serpa.html

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  3. Não há desculpas. Considerando estarmos (ainda) numa espécie de Democracia, caso o editor de "A Bola" entende-se que o texto era mais uma cansativa, bla, bla, bla pura e simplesmente não publicava e rescindia, arcando com as consequências. Mas fazendo "isto" logra apenas cometer um acto de censura. O que diriam os GRANDES (com todas as letras maiúsculas) jornalistas (verdadeiros jornalistas) que por lá passaram e já não estão connosco?
    A Bíblia é agora, apenas e só, um fascículo de uma seita qualquer!

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